Primordiais
Os Deuses Primordiais, na mitologia grega, representam aspectos da criação de tudo. Por ser uma parte da origem da vida e do universo, o coletivo primordial criou a base do resto da existência. Por sua existência, os deuses primordiais não podiam se diminuir o suficiente para assumir características e qualidades humanas, como os demais deuses.
Seus filhos não necessariamente nascem de relações sexuais. A criação de seres semidivinos por parte dessas divindades de poder cósmico fica a mercê dos jogadores ao escrevem a história de seus personagens, ou dos narradores responsáveis, mas geralmente nascem através do sexo.
Personificações Abstratas
Procriação: Embora muitas divindades possuam Forma Humana para que possam se mostrar semelhantes aos Mortais, os Deuses Primordiais geralmente não o fazem. Representando personificação de conceitos, os protogenois não possuem costumam assumir Formas Humanas e, portanto, não necessitam ter contato carnal para engravidar mortais ou dar a luz a Semideuses. Basta que o Mortal tenha uma conexão com a personificação ou os domínios de uma divindade e isto será o suficiente para o nascimento de uma prole. Mesmo os Deuses Primordiais que estão banidos ou aprisionados podem procriar, afinal, eles são somente uma extensão personificada de seus domínios.
Representação: Por não terem forma física definida, mas sim somente uma aparência humanizada composta por seu domínio, os Deuses Primordiais surgem aos Mortais na maioria das vezes como conceitos abstratos personificados. De tal maneira, um Primordial faz parte e compõe toda a sua essência divina. Urano é todo o Céu Primordial da Terra, Nyx toda a Noite Primordial, Pontos e Tálassa são personificações dos Mares Primordiais, Gaia é a própria Terra Primordial, e assim por diante.
Liberdade: A maneira como mestres e narradores podem abordar os deuses primordiais é ilimitada. Deuses exilados, como Urano, podem retornar ao mundo conforme a história que pretendem seguir, da mesma forma que Tártaro pode mover o poço do submundo para além das profundezas, ou Nyx pode abandonar os céus noturnos e colocar o mundo mortal em dias eternos. Os conceitos dos Deuses Primordiais são suas próprias encarnações e portanto enquanto estes existirem, os deuses também existirão.
Antigos Soberanos
Cronos: Segundo a Cosmogonia Órfica, Cronos era o equivalente ao deus primordial Aion, que surgiu autoformado no primeiro instante da criação do universo, sendo o primeiro dos deuses a surgir, envolvendo o ovo primordial junto a Ananque e Fhanes (Eros), gerando o universo e os demais deuses protogenois.
Ofíon: Em seus mitos, Ofíon já foi representado como a Serpente Primordial, equivalente ao deus primordial Aion (Cronos) e Fhanes (Eros), sendo ele o primeiro governante do Olimpo dos deuses.
Gêmeos Progenitores
Hipnos: Após o nascimento de Éris, a discórdia, Nyx deu a luz a dois deuses gêmeos, o Sono e a Morte. Hipnos representava o Sono Primordial dos deuses e de todas as criaturas, sendo considerado como um Protogenoi responsável por dar surgimento a todos os Oniros.
Tânatos: Após o nascimento de Éris, a discórdia, Nyx deu a luz a dois deuses gêmeos, o Sono e a Morte. Tânatos representava a Morte Primordial, tanto dos deuses, quanto das criaturas, sendo considerado como a primeira personificação da morte e o primeiro ctônico a surgir.
Facetas Divinas
Éris: Segundo Hesíodo, como filha primogênita de Nyx, a noite primordial, Éris também era tida como uma divindade que personificava a discórdia, o conflito e o Caos Primordial, fazendo parte dos deuses Protogenois por ter gerado os muitos cocodaemons.
Eros: Segundo a Cosmogonia Órfica, o Erote Eros era o equivalente ao deus primordial denominado por Fhanes, o primeiro entre todos os deuses protogenoi, responsável pela procriação, o amor e a fertilidade.