Deuses Oníricos

Os Oniros, espíritos etéreos do divino, são entidades que habitam os planos mais profundos do inconsciente e carregam consigo as energias primordiais dos sonhos e das visões. Simbolizados por suas formas intangíveis e suas asas negras, são mensageiros entre o mundo mortal e o divino, representando os estados da mente durante o repouso e a introspecção, habitantes das profundezas do Submundo.



Liderados pelo seu irmão Sono (Hypnos) eles governam o Mundo dos Sonhos que é regido pelos Portões de Ébano e Portões de Chifre de Marfim, ao qual adentrar na Caverna Onirum, ela se divide em 3 Reinos: O Sonhar (Morpheus), A Fantasia (Fântaso) e os Pesadelos (Icelos).

» Hipnos: Hipnos é a personificação do Sono e da tranquilidade. Ele governa o momento em que a mente se rende ao sono, trazendo serenidade e cura. Como o guardião do sono, Hipnos protege as almas dos distúrbios durante o descanso. Ele guia os mortais à entrada dos sonhos pelo Portão de Ébano e o Portão de Chifre, garantindo que sua jornada onírica comece de maneira pacífica.

» Morfeu: Morpheus traz mensagens divinas e premonições. Ele é o espírito que conecta os mortais às energias superiores, revelando segredos e oferecendo respostas ocultas. Representa a criatividade e as visões inspiradoras que emergem durante o sono. Com asas que brilham levemente em tons de prata, ele se apresenta como um arauto da esperança e da revelação.

» Fântaso: Fântaso é a personificação da imaginação e do surreal. Sua forma muda constantemente, refletindo os sonhos mais extravagantes e criativos. Ele inspira os mortais com ideias impossíveis e mundos fantásticos, permitindo que eles explorem o ilimitado potencial de suas mentes. Fântaso é o espírito que dá cor e vida aos sonhos, transformando-os em aventuras mágicas.

» Ícelo: Icelos é o aspecto mais sombrio dos Oniros, representando os temores que habitam a mente inconsciente. Sua forma é distorcida, refletindo os medos mais profundos de quem o contempla. Ele testa os mortais, desafiando-os com pesadelos que revelam suas fraquezas e sombras. Apesar de sua aparência aterrorizante, Phobetor é essencial para o crescimento pessoal, forçando os sonhadores a confrontar suas ansiedades.


FILHOS DA NOITE

Nos primórdios da existência, quando a noite reinava como um véu sobre o cosmos, Nix, a personificação da Noite, surgiu como uma das forças primordiais. Ela era mais do que a ausência de luz; Nix era o mistério insondável, o espaço onde tudo começava e terminava. De sua essência, brotaram entidades que governariam aspectos fundamentais do universo, cada uma refletindo os segredos ocultos da existência. Entre essas entidades estavam os Oniros, os Senhores dos Sonhos, cuja origem está profundamente enraizada no poder de Nix e na vastidão do mundo onírico.

Primeiramente, Nix deu à luz aos gêmeos Hipnos, o deus do sono, e Tânatos, a personificação da morte serena. Embora opostos em essência, os dois trabalhavam em harmonia: Hipnos trazia o alívio temporário do sono, enquanto Tânatos conduzia as almas ao descanso eterno. HIpnos, com sua calma e serenidade, tornou-se o guardião do descanso, estabelecendo um domínio de paz onde os mortais poderiam se refugiar. Contudo, o sono precisava de profundidade e propósito. Para moldar o mundo dos sonhos e torná-lo um reflexo da alma humana, novos filhos surgiram. De Hipnos e sua própria conexão com os mistérios da noite, nasceram os Oniros: Morfeu, Fântaso e Ícelo. Cada um deles foi dotado de uma função única, complementando o domínio do sono e tornando-o um campo de experiências vivas e transformadoras.


MUNDO DOS SONHOS

Os Oniros habitavam um plano entre o sono e a vigília, um reino moldado pelas sombras suaves de Hipnos. Este lugar, conhecido como o Reino dos Sonhos, era um espaço onde o tempo e a realidade se distorciam. Os mortais que adentravam esse domínio eram confrontados com suas verdades mais íntimas, suas esperanças e seus temores. Aqui, os Oniros guiavam os sonhadores, ora trazendo conforto, ora desafiando-os a superar suas próprias limitações. A influência dos Oniros não se limitava aos mortais. Eles atuavam como mensageiros entre os deuses, levando visões e presságios aos sonhadores. Seus poderes eram respeitados tanto pelos imortais quanto pelos humanos, pois os sonhos carregavam a essência do divino e do desconhecido.